É sobejamente notória a
dificuldade demonstrada pelo titular da pasta da educação municipal de Costa
Marques em administrar as complexidades peculiares deste segmento. A Educação, em seus diversos níveis é um
serviço fundamental na formação do indivíduo para a sociedade.
Atualmente, o ensino público de nível fundamental é de responsabilidade do
município, sem que o estado se exima em caso de impossibilidade, mas a legislação
atribui quase que totalmente à administração municipal. Dada a complexidade do
serviço, é que é estruturada uma Secretária Municipal específica para tratar de
todas as questões pertinentes a educação e das suas relações com outras
instâncias governamentais.
Nesse diapasão é de
responsabilidade da Secretaria de educação manter a funcionalidade satisfatória
aos olhos da comunidade através de sua equipe representada pelas
Coordenadorias, Departamentos, Divisões e demais segmentação da pasta,
executando entre outras competências, as que seguem: cumprimento das normas e
diretrizes legalmente estabelecidas pelo Ministério da Educação, Conselho
estadual e municipal com vista ao bom funcionamento do ensino; planejar e
executar a política educacional do município, coordenando as atividades
docentes e a capacitação dos profissionais da educação no âmbito municipal;
manter e aprimorar constantemente seu quadro de professores e demais atores da
educação; reformar, ampliar e construir prédios escolares para atender a demanda;
oferecer transporte escolar satisfatório e de qualidade aos alunos;
implementar, manter e avaliar as ações pedagógicas para a educação
básica; proporcionar suporte técnico-pedagógico aos gestores, professores e
técnicos; implantar políticas, programas e objetivos educacionais, em todas as
modalidades de ensino do Município; estabelecer os critérios que regerão os
convênios a serem firmados em decorrência dos programas pedagógicos, programas
de capacitação, programa de alimentação escolar, programa filantrópico e
programas de formação continuada; manter sempre vigente os convênios
estabelecidos com a esfera estadual e federal, etc, etc, etc.
Vê-se pela síntese das
complexidades de uma Secretaria de Educação que Educação é coisa séria e que o
gestor desta pasta deve ser alguém capaz e competente para o cargo de
Secretário. Passaram-se sete meses e a Secretaria de Educação da Rede municipal
de Costa Marques não esboçou reação alguma diante de tantas necessidades de
melhoria no que compete às ações administrativas. Digo administrativas, porque
a parte pedagógica tem procurado com muita humildade fazer o que consegue
dentro do possível. É por isso, que apesar dos percalços, gemendo e chorando o
pedagógico da SEMEC e os Diretores das escolas, tem mantido o “feijão com
arroz”, porque sem a segurança e norteio do gestor maior, manter o “feijão com
arroz” já é muito.
Quero parabenizar os
Diretores de todas as escolas da rede municipal e dentre eles destacar a
professora Neuza Ondina, Diretora da EPMEIF Maria Lucinete Firmino Miranda e
sua equipe, pelo compromisso e pela garra. Parabenizo os professores e faço
destaque ao Roberto Pessoa que deixou de lado picuinhas políticas para somar
com a equipe fazendo um bom trabalho frente aos projetos e ainda ministrando
aulas. De todas as escolas da rede municipal, e em todas é notória a carência
herdada, a Maria Lucinete Miranda (Escola do 15 como é conhecida), reunia maior
precariedade em tudo. Não vou enumerar as
carências para não me tornar enfadonho, mas a Neuza Ondina tem tirado água de
pedra.
Neuza quando viu, depois das
caças e esperas, que deste mato não sai coelhos, partiu para a luta e
reorganizou a APP da escola que estava com a sua diretoria vencida há dois
anos, e resgatou recursos do PDE Interativo e do PDDE. Com isso já conseguiu
fazer mais pela escola do que o titular pela pasta.
Vejam: Pinturas e desenhos
do emblema da escola; uma rampa de acessibilidade no pavilhão da secretaria; construção
das pilastras dos mastros das bandeiras; instalação das tomadas para ar
condicionado na secretaria da escola e na sala de recurso; conserto da
instalação elétrica das salas de aulas do 8º e 9º ano; aquisição de dois
aparelhos de ar condicionados para a secretaria e biblioteca; aquisição de três
armários de aço; aquisição de três jogos de mesa para a biblioteca; aquisição
de material didático como: 120 dicionários, literatura infantil, etc; aquisição
de material de expediente referente a tudo o que se precisa dentro de uma
escola; aquisição de três DVDs; aquisição de uma máquina digital e aquisição de
quatro impressoras.
Com o dinheiro que ainda tem
na conta da APP, Neuzinha propôs ao Secretário que ela compraria a tinta e ele,
o Secretário, providenciar a mão-de-obra para pintar a escola neste período de
recesso. O Secretário combinou o inverso, mas na ultima hora desfez o acordo
alegando que a Secretaria não tem condições de comprar a tinta. Mas na verdade
há sete meses todos nós sabemos quem é que não tem condições!
Como dissemos acima, as
complexidades de uma Secretaria de Educação não são pouca e nem são fáceis,
somadas à inércia e a inoperância, provoca duas graves conseqüências: causa
desesperança à classe e a educação do município fica com a cara do seu gestor. O
pior, porém, é que tais conseqüências já estigmatizaram a nossa educação
municipal. Pior, ainda, é que faltam mais de três anos e isso é muito tempo para
os Diretores de escolas continuarem tirando água de pedra neste deserto
educacional.
Fazer o quê se na mente do
executivo, dentre 157 professores, o leigo tem que mandar!!!
Senhores Diretores, o jeito é
pedir uma força a Moisés. Quem sabe com a intervenção do Papa que está no
Brasil convença Moisés a dar uma ajudinha!
Prof. Carlos
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