quarta-feira, 24 de julho de 2013

NEUZA ONDINA, DIRETORA DA EPMEIF MARIA LUCINETE MIRANDA, TIRANDO ÁGUA DE PEDRA.




É sobejamente notória a dificuldade demonstrada pelo titular da pasta da educação municipal de Costa Marques em administrar as complexidades peculiares deste segmento.  A Educação, em seus diversos níveis é um serviço fundamental na formação do indivíduo para  a sociedade. Atualmente, o ensino público de nível fundamental é de responsabilidade do município, sem que o estado se exima em caso de impossibilidade, mas a legislação atribui quase que totalmente à administração municipal. Dada a complexidade do serviço, é que é estruturada uma Secretária Municipal específica para tratar de todas as questões pertinentes a educação e das suas relações com outras instâncias governamentais.
Nesse diapasão é de responsabilidade da Secretaria de educação manter a funcionalidade satisfatória aos olhos da comunidade através de sua equipe representada pelas Coordenadorias, Departamentos, Divisões e demais segmentação da pasta, executando entre outras competências, as que seguem: cumprimento das normas e diretrizes legalmente estabelecidas pelo Ministério da Educação, Conselho estadual e municipal com vista ao bom funcionamento do ensino; planejar e executar a política educacional do município, coordenando as atividades docentes e a capacitação dos profissionais da educação no âmbito municipal; manter e aprimorar constantemente seu quadro de professores e demais atores da educação; reformar, ampliar e construir prédios escolares para atender a demanda; oferecer transporte escolar satisfatório e de qualidade aos alunos; implementar, manter e avaliar as ações pedagógicas para  a educação básica; proporcionar suporte técnico-pedagógico aos gestores, professores e técnicos; implantar políticas, programas e objetivos educacionais, em todas as modalidades de ensino do Município; estabelecer os critérios que regerão os convênios a serem firmados em decorrência dos programas pedagógicos, programas de capacitação, programa de alimentação escolar, programa filantrópico e programas de formação continuada; manter sempre vigente os convênios estabelecidos com a esfera estadual e federal, etc, etc, etc.
Vê-se pela síntese das complexidades de uma Secretaria de Educação que Educação é coisa séria e que o gestor desta pasta deve ser alguém capaz e competente para o cargo de Secretário. Passaram-se sete meses e a Secretaria de Educação da Rede municipal de Costa Marques não esboçou reação alguma diante de tantas necessidades de melhoria no que compete às ações administrativas. Digo administrativas, porque a parte pedagógica tem procurado com muita humildade fazer o que consegue dentro do possível. É por isso, que apesar dos percalços, gemendo e chorando o pedagógico da SEMEC e os Diretores das escolas, tem mantido o “feijão com arroz”, porque sem a segurança e norteio do gestor maior, manter o “feijão com arroz” já é muito.
Quero parabenizar os Diretores de todas as escolas da rede municipal e dentre eles destacar a professora Neuza Ondina, Diretora da EPMEIF Maria Lucinete Firmino Miranda e sua equipe, pelo compromisso e pela garra. Parabenizo os professores e faço destaque ao Roberto Pessoa que deixou de lado picuinhas políticas para somar com a equipe fazendo um bom trabalho frente aos projetos e ainda ministrando aulas. De todas as escolas da rede municipal, e em todas é notória a carência herdada, a Maria Lucinete Miranda (Escola do 15 como é conhecida), reunia maior precariedade em tudo.  Não vou enumerar as carências para não me tornar enfadonho, mas a Neuza Ondina tem tirado água de pedra.
Neuza quando viu, depois das caças e esperas, que deste mato não sai coelhos, partiu para a luta e reorganizou a APP da escola que estava com a sua diretoria vencida há dois anos, e resgatou recursos do PDE Interativo e do PDDE. Com isso já conseguiu fazer mais pela escola do que o titular pela pasta.
Vejam: Pinturas e desenhos do emblema da escola; uma rampa de acessibilidade no pavilhão da secretaria; construção das pilastras dos mastros das bandeiras; instalação das tomadas para ar condicionado na secretaria da escola e na sala de recurso; conserto da instalação elétrica das salas de aulas do 8º e 9º ano; aquisição de dois aparelhos de ar condicionados para a secretaria e biblioteca; aquisição de três armários de aço; aquisição de três jogos de mesa para a biblioteca; aquisição de material didático como: 120 dicionários, literatura infantil, etc; aquisição de material de expediente referente a tudo o que se precisa dentro de uma escola; aquisição de três DVDs; aquisição de uma máquina digital e aquisição de quatro impressoras.
Com o dinheiro que ainda tem na conta da APP, Neuzinha propôs ao Secretário que ela compraria a tinta e ele, o Secretário, providenciar a mão-de-obra para pintar a escola neste período de recesso. O Secretário combinou o inverso, mas na ultima hora desfez o acordo alegando que a Secretaria não tem condições de comprar a tinta. Mas na verdade há sete meses todos nós sabemos quem é que não tem condições!
Como dissemos acima, as complexidades de uma Secretaria de Educação não são pouca e nem são fáceis, somadas à inércia e a inoperância, provoca duas graves conseqüências: causa desesperança à classe e a educação do município fica com a cara do seu gestor. O pior, porém, é que tais conseqüências já estigmatizaram a nossa educação municipal. Pior, ainda, é que faltam mais de três anos e isso é muito tempo para os Diretores de escolas continuarem tirando água de pedra neste deserto educacional.
Fazer o quê se na mente do executivo, dentre 157 professores, o leigo tem que mandar!!!
Senhores Diretores, o jeito é pedir uma força a Moisés. Quem sabe com a intervenção do Papa que está no Brasil convença Moisés a dar uma ajudinha!
Prof. Carlos

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