sábado, 17 de agosto de 2013

REFORMA EDUCACIONAL NA REDE MUNICIPAL DE SÃO PAULO.




A Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, nesta quinta-feira próxima passada, dia l5 de agosto, lançou a reforma no sistema educacional. Tal reforma numa roupagem nova, faz a retomada de práticas tradicionais que funcionavam e que foram abruptamente deixadas de lado, sem levar em conta que o novo nasce do velho, isto é, o novo nasce do tradicional, o tradicional pode ser a base de novos paradigmas se trabalhados numa relação harmoniosa, conforme Góes, citado por Toledo (2005, p. 71); “É sabido que o novo não se constrói só e nem surge por passe de mágica. O novo nasce do arcaico, mas não repete o arcaico. O novo cria outros paradigmas, mas preservam do arcaico, valores e práticas indispensáveis à construção da ponte para o futuro. A transmissão do velho para o novo é um processo. Em uma determinada hora, os dois convivem lado a lado. Como numa corrida de bastão. Até que é chegado o momento em que o novo ganha velocidade e ocupa o palco da história e deste se retira o arcaico para desempenhar as funções de referência, de arquivo, numa norma que é visível até mesmo nos tensos momentos de ruptura”.
 Entre as principais mudanças, estão a divisão do ensino fundamental em três ciclos - em vez dos dois atuais - e a retomada da obrigatoriedade da lição de casa, boletins e provas bimestrais. “Acaba a aprovação automática, passa de ano quem estudar”, disse o prefeito Haddad. Disse ainda que a Rede adotou "ideias velhas e boas e ideias novas e boas" para encontrar soluções ao problema da educação no estado. "É um resgate de uma escola que está presente na memória de muita gente, e que passou por um suposto processo de modernização que deixou muita coisa de fora que era importante", explicou Haddad.
Veja alguns pontos da reforma educacional:
NÍVEL
COMO É HOJE EM SP
PROPOSTA DA PREFEITURA
Ensino fundamental

1) Estrutura:
Dividido em fundamental I (do 1º ao 5º ano) e fundamental II (do 6º ao 9º ano)
 
1) Estrutura:
Dividir o fundamental em 3 ciclos:
- alfabetização (do 1º ao 3º ano)
- interdisciplinar (do 4º ao 6º ano)
- autoral (do 7º ao 9º ano)
2) Grade curricular:
Até o 5º ano, alunos têm apenas um professor (generalista); a partir do 6º, passam a ter aula com vários professores (especialistas)
2) Grade curricular:
- Entre o 4º e o 6º ano, fazer uma transição gradual do modelo de generalistas para o de especialistas, com ênfase em projetos interdisciplinares
- No ciclo autoral, os alunos deverão fazer um Trabalho de Conclusão de Ciclo (TCC), obrigatório para terminar o 9º ano
3) Avaliação:
As escolas têm autonomia para decidir se enviam lição de casa e boletim escolar para os pais, e se aplicam provas bimestrais; há reforço durante o ano letivo
3) Avaliação:
Tornar obrigatórios:
- prova bimestral, lição de casa e boletim
- reforço durante o ano letivo e nas férias
- notas de zero a dez a partir do 2º ciclo
Opção de deixar o aluno de dependência (para o ciclo autoral);
Atrelar o desempenho no Ideb ao Prêmio de Desenvolvimento Educacional

Pontos da reforma extraído do site www.maiseducacaosaopaulo.com.br.
Prof. Carlos.

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