Observa-se
um verdadeiro mosaico de religiões suscitando indagações tais como: Por que há
tantas religiões diferentes no Brasil e no mundo? O que faz com que isso aconteça cada vez
mais? Qual ou quais delas ensinam a
verdade?
Com
referência à primeira indagação, atentemos para o fato de que as religiões são
conseqüência do fato de o ser humano, independentemente de etnia, cultura, sexo,
classe social ou grau de escolaridade tem uma tendência religiosa que precisa
ser desenvolvida para a realização plena da sua personalidade que se fundamenta
na fé. Na personalidade do ser humano está arraigada a fé e a religião é a
forma transcendental de exercitar a mesma. Não há quem não creia. Quem diz que não
crê não sabe que ele (a) tem que crer que não crê, porque se ele (a) deixar de
crer que não crê, passa a crer.
Com
referência à segunda indagação, o homem mesmo vivendo na era da ciência, da
tecnologia e da comunicação, se atira à procura de novas religiões. É essa
tendência e necessidade de respostas para os problemas existencial, cada vez
mais crescentes, por causa da frieza da ciência e da globalização, que faz
crescer a ansiedade pela religião, por filosofias e misticismo em busca da paz
interior.
Quanto
a qual delas ensina a verdade será sempre uma incógnita á partir do princípio
de que todas têm uma doutrina que explica a origem de tudo, a morte, a vida,
dor, sentido da vida, matéria, espírito, vida além-túmulo, etc. O importante, a
partir da Idéia de Brandão, é que basta o fato de a religião ser o elo entre o
ser humano e o sagrado.
Entendo
que as religiões têm um
papel importante no tempo atual, de ajudar na resolução dos graves problemas
que acometem o mundo. Melhor seria melhor se deixassem de se arvorarem como detentoras
da verdade para atuarem numa linha de comunhão e no respeito às
diversidades.
Prof. Carlos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário